Oh! quanta gente, na aparência amiga,
só manifesta aquilo que não sente!
e, assim, esconde a inveja... e, sorridente,
vive a urdir, à surdina, a vil intriga.
Que essa torpe paixão não te persiga,
nem o teu coração seja inclemente;
não quero que ninguém, perfidamente,
nenhuma frase sem valor te diga.
Lamento a ingratidão e a covardia
de quem nos mostra a estima que não tem
lá dentro d'alma rancorosa e fria!...
Nunca será amigo de ninguém
o enfeitado de amor e de alegria...
e todo alheio à prática do bem.
Fortunato Moreira Neto - Poeta maranhense (1897-1972)
Um comentário:
Hola, me gusta tu blog.
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